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quinta-feira, 29 de março de 2012

PCdoB na direção da ECT comanda provocação contra a categoria

Na última terça-feira, dia 27, ocorreu a primeira reunião entre a direção dos Correios e os representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) para a discussão da PLR (Participação nos lucros e Resultados) de 2012.
Liderada pelo ex-sindicalista Luís Eduardo do PCdoB do Ceará, a comissão da empresa veio com o tradicional golpe de se esconder atrás do Ministério do Planejamento, para simplesmente informar aos representantes da Fentect, que irão protocolar no dia 31 de março proposta no governo e que não há prazo para negociação.
Diante do verdadeiro golpe da comissão de negociação da ECT, a Fentect protestou, tendo como resposta a cínica declaração do representante do PCdoB, Luis Eduardo, de que irá protocolar no Ministério proposta de PLR, independentemente da Fentect.

Novamente... os capitães-do-mato

A comissão de PLR da empresa é composta quase completamente por ex-sindicalistas que ganharam cargos na empresa após inúmeras traições à categoria. Novamente quem lidera a comissão é o senhor Luís Eduardo, que já foi, inclusive, da diretoria da Fentect.
Luís Eduardo tem o cargo de Gerente de Negociações e é filiado ao PCdoB/CTB. Esse elemento fez parte da comissão de PLR do ano passado, onde mostrou para a direção dos Correios toda a sua “capacidade” para ser feitor dos trabalhadores. Seu trabalho sujo rendeu a liderança da comissão de negociação da campanha salarial da ECT. Quer dizer, esse ex-sindicalista do PCdoB/CTB é o principal responsável e porta voz da política da direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) de esfolar a categoria. Foi ele quem levou a política da empresa de não ceder reajuste, de defender o desconto dos dias parados.
Nunca é demais lembrar que esse sujeito faz parte do mesmo grupo político do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo), Sintect-RJ, Sintect-DF e da oposição patronal de Minas Gerais, todos defensores do PCdoB/CTB.

A política da escravidão

No ano passado, na comissão de PLR da ECT, Luís Eduardo, foi o verdadeira capitão-do-mato dos trabalhadores. Para chantagear a categoria, impuseram dezenas de critérios para obrigar os ecetistas a trabalharem como escravos para, quem sabe, ganhar uma mixaria de PLR.
Os trabalhadores dos Correios não podem faltar, não podem estar afastados por motivos médicos, não podem sofrer acidentes de trabalho, muito menos discordar dos chefes nos setores. Para se ter uma ideia, até hoje alguns trabalhadores afastados por acidente de trabalho ainda não receberam nenhuma parcela da PLR de 2010, nem falar do verdadeiro escândalo que é a empresa dever até agora a segunda parcela da mixaria da PLR 2011. Questionada sobre isso, a comissão da ECT mostrou-se claramente sem intenção de resolver nenhum problema.
Sobre o não pagamento da PLR de 2011 a comissão afirmou que só será paga no dia 1o de maio e encerrou a discussão, como se fosse absolutamente normal este verdadeiro escândalo.
Os capitães-do-mato da ECT se recusaram a negociar essa PLR, pois fazem o que querem e quando querem, vigora a ditadura dos ex-sindicalistas do PT-PCdoB.
Está claro que a empresa quer aprovar, novamente, uma proposta de PLR indecente. O feitor Luís Eduardo declarou que nem se cogita a distribuição dos lucros de forma linear, obviamente, para defender os seus próprios privilégios.
Tudo isso, enquanto nos setores, a empresa está colocando em prática o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade), um verdadeiro sistema de escravização dos carteiros e enquanto o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro do PT, anuncia que os lucros da empresa foram os mais altos da história.

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